segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Possíveis próximos passos na evolução humana


TOP 10 possíveis próximos passos na evolução humana

SÁB, 12 DE JANEIRO DE 2013 21:27
VICTOR DE ANDRADE LOPES E OSMAIRO VALVERDE

  Quando pensamos no futuro, tentamos prever o que comeremos, como viveremos, como serão as cidades e a que ponto chegará a tecnologia.
Mas há algo muito importante que não podemos esquecer: a nossa evolução. Não parece, mas nós nunca paramos de evoluir. É que a humanidade existe há relativamente pouco tempo, insuficiente para que ocorresse alguma mudança drástica. Mas nós podemos fazer uma previsão das mudanças que ainda vão ocorrer nos próximos 200 mil anos, considerando, é claro, que a humanidade continue no caminho em que está hoje.
10 – Monoetnia

Uma das ideias mais difundidas hoje é a do multiculturalismo. Logo, não é exagero pensar que nós eventualmente seremos feitos de um único grupo étnico homogêneo, com tamanha mistura de culturas que temos hoje. A miscigenação irá lentamente nos despir de qualquer característica étnica marcante, o que nos levará a um mundo sem problemas relacionados ao conceito de “raça”.

9 – Sistema imunológico enfraquecido


Quanto mais os humanos contam com medicamentos para sobreviver, mais isso compromete justamente a nossa sobrevivência, já que a medicalização excessiva enfraquece nosso sistema imunológico.
Um exemplo são os hormônios: imagine um futuro em que você pode regular seus hormônios com ajuda farmacêutica para maximizar seu bem-estar. Com o tempo, o seu corpo ia se tornar tão dependente de hormônios adicionais que ele pararia de fazer sozinho o que os suplementos já fazem. O processo de criação dos hormônios se tornaria menos importantes para a sobrevivência, já que agentes externos ao corpo já dão conta do recado.
Se a prática persistir por dezenas de milhares de anos, chegaremos a um ponto em que os hormônios simplesmente não seriam mais feitos em nosso corpo. Logo, várias funções corpóreas, como o próprio sistema imunológico, deixariam de existir, já que os remédios cumpririam este papel por nós. É um dos pontos ruins em se usar remédios para combater doenças.
8 – Atrofia muscular

Já assistiu ao filme Wall-E? Você deve ter ficado espantado então ao ver como os produtores do longa nos retrataram no futuro: obesos, muscularmente atrofiados e confinados a cadeiras flutuantes que nos levam pra lá e pra cá. Pois bem, há duas causas previsíveis para o enfraquecimento físico gradual da humanidade: a primeira é bastante óbvia: estamos cada vez mais deixando que máquinas façam os trabalhos duros (leia-se: que necessitem músculos) por nós.
  A segunda possibilidade é um pouco mais incrível, e será muito relevante se um dia nós tivermos que navegar o espaço em busca de um novo lar, como é retratado no filme. No espaço sideral, sem a gravidade que estamos acostumados, força física é quase totalmente dispensável, e se nós ficarmos muito tempo flutuando pelo universo, provavelmente perderemos a força muscular gradualmente. As gerações futuras precisam pensar nisso se não quiserem terminar como os humanos de Wall-E.
7 – Maior altura
Esta é uma mudança evolutiva que podemos observar facilmente: os humanos têm crescido bastante, a ponto de sermos hoje, em média, 10 cm mais altos que nossos antepassados de apenas 150 anos atrás. A teoria mais aceita é de que a nossa atual nutrição é a maior força por trás do crescimento. Como em muitas partes do mundo a fome foi praticamente erradicada, o nosso crescimento foi garantido.
Quanto mais as crianças comem, de mais energia elas dispõem para crescer. Enquanto pudermos comer bastante, vamos continuar crescendo, mas só o tempo e a evolução poderão dizer quando a biologia irá cessar o processo.
6 – Perda de pelos
Esta não era muito difícil de adivinhar. Pela lógica, é o que deve acontecer, afinal, uma das diferenças estéticas mais marcantes entre nós e nossos ancestrais é justamente a quantidade de pelos – e nós temos bem pouco. E um dia não teremos nenhum. Além disso, mulheres com menos pelos são consideradas mais bonitas, então é possível que elas evoluam mais rapidamente neste sentido do que os homens, já que ainda se aceita socialmente que os homens tenham pelos pelo corpo.
5 – Religação cerebral
A tecnologia já afetou a maneira como nosso cérebro funciona. Ele tende a se lembrar onde está uma informação em vez da informação em si, e por isso é mais fácil lembrar do lugar onde você guardou um livro do que as informações contidas nele.
Esta particularidade do nosso cérebro é muito importante na era da internet, na qual nós procuramos por uma resposta no Google ou na Wikipédia em vez de tentarmos nos lembrar dela. Conforme essas tecnologias avançam, nosso cérebro irá se adaptar para otimizar sua eficiência – ainda que às custas de nossa memória.
4 – Dentes menores
O fim do dente siso é uma das mudanças evolutivas mais evidentes hoje: muitas pessoas já estão nascendo com poucos ou nenhum deles. Mas existe uma outra mudança dentária em curso: a diminuição do tamanho dos dentes. De 100 mil anos atrás para cá, nossos dentes já estão 50% menores. Consequentemente, é provável que nossas mandíbulas também diminuam, por não precisarem mais comportar dentes grandes.
3 – Menos dedos do pé
Antes dos humanos caminharem, os pés eram usados para agarrar, assim como nossas mãos. Conforme nós fomos precisando de mais caminhadas e menos escaladas, os dedos dos pés foram diminuindo até o tamanho atual, com os quais não conseguimos agarrar quase nada. Logo, podemos prever que a evolução se livrará deles, a começar pelos dedinhos.
Nossos maiores dedos do pé servem para dar equilíbrio, mas os dedinhos não têm utilidade a esta altura da evolução em que estamos – tirando, é claro, proporcionar momentos inesquecíveis de dor ao toparmos com quinas de móveis.
Logo, podemos esperar que a raça humana tenha quatro dedos nos pés, seguindo a linha evolutiva de outros mamíferos como os cavalos, que hoje só têm dois dedos.
2 – Volume craniano maior/menor
No caso dos nossos crânios, há duas escolas totalmente opostas: a que defende o aumento do volume, e a que defende a diminuição. Os que advogam pela causa do “crânio pequeno” afirmam ser impossível que a cabeça humana cresça mais do que já cresceu. Pelo simples motivo de que nenhuma mulher conseguiria dar à luz uma criança bebê com um crânio expandido. A evolução jamais traria uma característica que colocasse em risco a própria sobrevivência da espécie
Você deve ter pensado: e as cesáreas? Sim, as cesáreas hoje são cada vez mais comuns e muitos acham que no futuro elas serão mais seguras do que o parto normal, a ponto dele ser esquecido e considerado medieval no futuro. A ideia é lógica, mas perigosa: se, no futuro, nós perdermos a habilidade de fazer uma cesárea, nós estaríamos rapidamente extintos.
1 – Auto-aprimoramento
A evolução não precisa ser algo espontâneo, passivo. No futuro, talvez nós possamos forçar a nossa própria evolução com o uso da tecnologia. Isso pode vir na forma de órgãos biônicos ou seleção genética, trazendo a possibilidade dos pais escolherem previamente as características genéticas dos filhos antes do nascimento deles, prática comum em filmes de ficção.
Este futuro é um dos mais prováveis, e pode dar lugar a um ‘boom’ de bebês sem defeitos e traços indesejados – traços que poderão estar fadados à extinção uma vez que sejam sempre desprezados em seleções genéticas.

FONTE:




http://jornalciencia.com/top-listas/diversos/2353-top-10-possiveis-proximos-passos-na-evolucao-humana

Mayara Pessoa

Nenhum comentário:

Postar um comentário