quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Prática 12- Jogos de dominó usados para ensinar variação Genética


Por: Ana Carolina Correia/ adaptado por Blogger Porque sou diferente.


Boa noite biólogos, professores, leitores, etc. Segue mais uma possibilidade de prática em sala de aula para prender nossa atenção e a de nossos alunos.
 Desde algum tempo a utilização de jogos como método alternativo para ensino de ciências está sendo seguido por muitos professores construtivistas que visam um melhor desempenho e interesse por parte dos seus alunos.
A utilização de jogos como o Dominó no estudo da Genética faz com que de forma prática e lúdica os alunos assimilem com mais facilidade o assunto proposto.
A prática abaixo foi desenvolvida pela professora Nazaré Klautau, professora do Departamento de Genética e Morfologia da Universidade de Brasília (UnB).




Entrando no jogo

 As peças são montadas da seguinte maneira: de um lado são coladas as etiquetas que representam os cromossomos, sequências de DNA contendo vários genes, e, do outro, os alelos relacionados às características escolhidas a serem trabalhadas (os AA e aa das aulas do ensino médio). Desse modo, os dominós podem ser utilizados nas três fases propostas.A primeira etapa trata da dinâmica do material genético na reprodução celular e utiliza a face com os cromossomos estampados. Orientados pelos professores, os alunos devem formar a estrutura de um genoma hipotético – material genético completo em um conjunto de cromossomos.Em seguida, as peças do dominó devem ser manipuladas de maneira a representar o comportamento dos cromossomos nas diferentes fases da divisão celular, como mostra a figura abaixo. “O objetivo dessa primeira parte é levar os estudantes a fazer as relações corretas entre os termos, como genoma e cromossomos, e suas respectivas estruturas”, afirma a professora.


 
As peças de dominó, na primeira etapa da dinâmica, representam as diferentes fases da divisão celular. (foto: Nazaré Klautau).


Na segunda fase, os alunos, utilizando a mesma face do dominó, simulam as diferentes fases da meiose. É nesse processo de divisão celular que ocorre a produção dos gametas e é a partir dele que surgem as combinações genéticas que, por sua vez, levam às diferenças entre os indivíduos.Para a professora, a movimentação das peças facilita a visualização da construção do genoma, possibilitando um melhor entendimento da dinâmica dos cromossomos na formação das células sexuais.Já na terceira parte da atividade, utiliza-se o lado do dominó em que estão representados os genes – e seus alelos – pertencentes aos genomas paterno (azul) e materno (vermelho). Os genes escolhidos estão associados a grupo sanguíneo ABO, fator RH, variantes da hemoglobina e sensibilidade à feniltiocarbamida (PTC) – composto que tem sabor amargo para alguns e é insípida para outros. 

 

Os alelos relacionados aos genes das quatro características escolhidas pela professora para trabalhar com seus alunos de graduação em biologia na terceira etapa da atividade. (foto: Nazaré Klautau)   


Os estudantes devem manipular as peças analisando os produtos da meiose, com conjunto de alelos diferentes para as características em questão. Nessas combinações pode haver ou não a troca de informação genética entre os cromossomos homólogos – processo conhecido como crossing over. Ao final, o professor deve estimular debates e elaborar exercícios para a fixação do conteúdo.

Mais uma experiência dinâmica e competitiva que com certeza irá despertar a atenção ds alunos. 
Divirtam-se jogando e aprendendo.

Att, Blogger Porque sou diferente.










 

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