Por: Ana Carolina Correia/ adaptado por Blogger Porque sou diferente.
Boa noite biólogos, professores, leitores, etc. Segue mais uma possibilidade de prática em sala de aula para prender nossa atenção e a de nossos alunos.
Desde algum tempo a utilização de jogos como método alternativo para ensino de ciências está sendo seguido por muitos professores construtivistas que visam um melhor desempenho e interesse por parte dos seus alunos.
A utilização de jogos como o Dominó no estudo da
Genética faz com que de forma prática e lúdica os alunos assimilem com mais
facilidade o assunto proposto.
A prática abaixo foi desenvolvida pela professora
Nazaré Klautau, professora do Departamento de Genética e Morfologia da
Universidade de Brasília (UnB).
Entrando no jogo
As peças são montadas da seguinte maneira: de um
lado são coladas as etiquetas que representam os cromossomos, sequências de DNA
contendo vários genes, e, do outro, os alelos relacionados às características
escolhidas a serem trabalhadas (os AA e aa das aulas do ensino médio). Desse
modo, os dominós podem ser utilizados nas três fases propostas.A primeira etapa trata da dinâmica do material
genético na reprodução celular e utiliza a face com os cromossomos estampados.
Orientados pelos professores, os alunos devem formar a estrutura de um genoma
hipotético – material genético completo em um conjunto de cromossomos.Em seguida, as peças do dominó devem ser
manipuladas de maneira a representar o comportamento dos cromossomos nas
diferentes fases da divisão celular, como mostra a figura abaixo. “O objetivo
dessa primeira parte é levar os estudantes a fazer as relações corretas entre
os termos, como genoma e cromossomos, e suas respectivas estruturas”, afirma a
professora.
As peças de dominó, na primeira
etapa da dinâmica, representam as diferentes fases da divisão celular. (foto:
Nazaré Klautau).
Na segunda fase, os alunos, utilizando a mesma face
do dominó, simulam as diferentes fases da meiose. É nesse processo de divisão celular
que ocorre a produção dos gametas e é a partir dele que surgem as combinações
genéticas que, por sua vez, levam às diferenças entre os indivíduos.Para a professora, a movimentação das peças
facilita a visualização da construção do genoma, possibilitando um melhor
entendimento da dinâmica dos cromossomos na formação das células sexuais.Já na terceira parte da atividade, utiliza-se o
lado do dominó em que estão representados os genes – e seus alelos –
pertencentes aos genomas paterno (azul) e materno (vermelho). Os genes
escolhidos estão associados a grupo sanguíneo ABO, fator RH, variantes da
hemoglobina e sensibilidade à feniltiocarbamida (PTC) – composto que tem sabor
amargo para alguns e é insípida para outros.
Os alelos
relacionados aos genes das quatro características escolhidas pela professora
para trabalhar com seus alunos de graduação em biologia na terceira etapa da
atividade. (foto: Nazaré Klautau)
Os estudantes devem manipular as peças analisando
os produtos da meiose, com conjunto de alelos diferentes para as
características em questão. Nessas combinações pode haver ou não a troca de
informação genética entre os cromossomos homólogos – processo conhecido como crossing
over.
Ao final, o professor deve estimular debates e
elaborar exercícios para a fixação do conteúdo.
Mais uma experiência dinâmica e competitiva que com certeza irá despertar a atenção ds alunos.
Divirtam-se jogando e aprendendo.
Att, Blogger Porque sou diferente.
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