quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Estudo genético mostra que houve evolução humana recente.

Análise do genoma de mais de 5 mil pessoas identificou a intensa ocorrência de mutações no DNA humano nos últimos 5 mil anos


Quase três quartos das mutações nas partes do DNA humano encarregadas de codificar as proteína ocorreram entre 5 a 10 mil anos, algo considerado muito recente na escala da evolução humana. Pesquisadores dos Estados Unidos analisaram dados genéticos de 6.515 pessoas com ascendência euro-americana ou afro-americana, dataram a ocorrencia de mais de um milhão de mutações e concluíram que eventos “recentes” tiveram forte impacto na evolução humana.
Os pesquisadores acreditam que a intensificação de variação genética está relacionada com o aumento da população na Terra. “As recentes mutação que encontramos em nosso estudo têm ligação direta com no crescimento dramático da população mundial nas últimas 400 gerações. Com mais indivíduos, há mais oportunidade destas mutações ocorrerem”, disse ao iG Joshua Akey, autor do estudo publicado no periódico científico Nature e pesquisador da Universidade de Washington em Seattle.


Atualmente a Terra abriga 7 bilhões de pessoas , de acordo com as Organizações das Nações Unidas. Este número, mais que dobrou em relação a 1950 quando a população era de 3 milhões. De acordo com previsões, em 2050 serão 9 bilhões de pessoas habitando o mundo. Nunca o crescimento populacional foi tão grande e ocorreram mudanças tão rápidas em relação à questões como alimentação, e exposição a patógenos, afirmam os pesquisadores.

Diferença entre as populações 
Com o estudo, também foi possível descobrir que as mutações genéticas recentes aparentam ter impactos diferentes conforme cada população. Os pesquisadores observaram que entre os descendentes de europeus a taxa de mutação potencialmente causadora de doenças é maior. De acordo com o estudo, 86% das variações genéticas ou mutações observadas potencialmente prejudiciais.
“Nosso dados sugerem que estas mutações provavelmente trouxeram uma contribuição importante para o surgimento de novas doenças, suscetibilidade a novas enfermidades e efeitos colaterais a medicamentos”, disse.
Os pesquisadores querem agora que o estudo sirva de fonte para o estudo sobre o mapeamento de doenças futuras “Conseguimos mostrar quão profunda e efetiva foi avariação de padrões genéticos nas populações contemporâneas, mas fazer previsões é algo mais difícil”, disse Akey.

fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2012-11-28/estudo-genetico-mostra-recente-evolucao-humana.html

ESTUDO GENÉTICO EXPLICA POR QUE CÃO É O MELHOR AMIGO DO HOMEM.

Pesquisadores descobriram que capacidade de digerir amido pode ter tornado possível a domesticação dos cachorros

Pesquisadores descobriram que as adaptações que permitiram com que cachorros conseguissem digerir carboidratos foram cruciais para a domesticação dos animais. Para chegar a esta conclusão, uma equipe de cientistas suecos comparou os genomas de cães e lobos e identificou 36 regiões com genes relacionados ao desenvolvimento cerebral e ao metabolismo do amido.
“Nossos resultados mostraram que estas adaptações nos ancestrais dos cães modernos permitiram uma dieta rica em amido, ao contrário da dieta carnívora dos lobos, e constituiram algo muito importante para o primeiro passo da domesticação de cão há cerca de dez mil anos”, disse Erik Axelsson, pesquisador do departamento de Bioquímica da Universidade de Uppsala e autor principal do estudo publicado esta semana no periódico científico Nature .
Axelsson explica que estudos anteriores afirmam que a domesticação dos cães começou quando lobos foram atraídos pelos restos de alimentos nos primeiros assentamentos humanos. A partir desta estratégia para se obter alimento começou um processo de seleção natural. O lobo se mostrou mais eficiente para se alimentar da carne e fugir com frequência quando os humanos se aproximavam.

“Uma peça totalmente nova para este quebra-cabeça é a descoberta da digestão mais eficiente do amido pelos cachorros”, disse Axelsson. Para ele, isto indica que a eficiente alimentação de restos orgânicos deixados pelos humanos incluía ter um eficiente sistema para digerir os restos dos alimentos em um momento em que o ser humano iniciava a prática da agricultura, justamente com os cereais que compõem alimentos cheios de amido como o pão.
“Apenas os lobos que podiam fazer bom uso dos escassos restos de comida sobreviveram para se tornarem os ancestrais dos cachorros de hoje. Tanto as diferenças de comportamento quanto as diferenças digestivas se mostraram importantes neste processo”, disse.
Genética reflete comportamento
 
A diferença entre cães e lobos parece mesmo intrigar cientistas. Na semana passada uma pesquisadora da Universidade de Massachusetts em Amherst, nos Estados Unidos, publicou um estudo que analisou o comportamento de filhotes de cães e lobos . O estudo não envolvia análise genética, mas também pode observar diferença importantes entre os animais.
Kathryn Lord, pesquisadora que conduziu o estudo comportamental, concluiu que filhotes de cães e lobos começam a explorar o mundo de forma distinta durante o desenvolvimento. Ela afirmou que e isso explica porque lobos não conseguem ser domesticados.
Perguntado sobre o estudo de Kathryn, Axelsson afirmou que ele reafirma que existem muitas diferenças genéticas que afetam o desenvolvimento dos genes do sistema nervoso dos animais. “Os genes relacionados neste estudo são também genes que governam o desenvolvimento do cérebro. São sinais muito fortes que sugerem que as mutações nestes genes explicariam o que foi reportado no estudo de Lord”, disse.

fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2013-01-23/estudo-genetico-explica-por-que-cao-e-o-melhor-amigo-do-homem.html

Em 10 anos, DNA poderá ser o novo pendrive!

Pesquisadores britânicos conseguiram armazenar arquivos digitais em um DNA sintético feito de polímero






De acordo com cálculos da equipe, é possível armazenar dois bilhões de megabytes, ou o mesmo que um milhão de CDs, em um grama de DNA. Mas se engana quem pensa que o novo método poderá arquivar dados como se fossem fatores genéticos nas pessoas e assim criar novos seres vivos mutantes. “Usamos o DNA como uma molécula química de armazenamento de informações e inventamos um novo código para isso. Os códigos são completamente diferentes dos genes e as células do organismo não compreenderiam esta informação,” afirmou.
Para tal codificação, eles precisaram converter os arquivos binários de zeros e uns para AGCT (adenina, guanina, citosina e timina), os quatro ácidos nucleicos que compõem o filamento do DNA, que se justapõem. “O DNA é um pedaço muito denso de dados armazenados, com milhões e milhões de bits. O DNA é surpreendentemente estável, por isso vai durar milhares de anos, sob condições simples, de baixo custo e que não exigem energia”, concluiu Nick Goldman.
Embora seja considerado muito mais estável que outros dispositivos de armazenamento de dados, o DNA pode sofrer pequenas mutações ao longo dos séculos. Para isto, a equipe teve o cuidado de fazer o que chama de redundância na linguagem de programação para que o método funcionasse.
O problema é que ainda é caro criar DNA sintético, fora isso, há ainda um custo alto para "escrever" e "ler" a informação no DNA. Os pesquisadores estimam que seu experimento custou cerca de 10 mil dólares (em torno de 20 mil reais). “Nosso próximo passo é conseguir baratear o desenvolvimento de DNA sintético para que seja viável e massivo. Acredito que isto vá ocorrer em um período de 10 anos”, disse Goldman. O estudo que descreve a inovação será publicado na edição desta semana do periódico científico Nature .

fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2013-01-23/em-10-anos-dna-podera-ser-o-novo-pendrive.html

Prática 18 - Simulando chuva ácida

 
INTRODUÇÃO
Entre os vários problemas ambientais consequentes da Revolução Industrial está a chuva ácida. A chuva contém um pequeno grau natural de acidez, que por sua vez, não agride o meio ambiente. No entanto, esse processo é intensificado em virtude do grande lançamento de gases poluentes na atmosfera, fenômeno esse, que ocorre principalmente nas cidades industrializadas, com grande quantidade de veículos automotores e em locais onde estão instaladas usinas termoelétricas. Entretanto, em função das correntes atmosféricas, as chuvas ácidas podem ser desencadeadas em locais distantes de onde os poluentes foram emitidos.
 
OBJETIVOS
 
*Reproduzir em laboratório o fenômeno que acontece na atmosfera quando óxidos diversos reagem com a água  provocando o surgimento de ácidos;
 
*Possibilitar ao aluno reconhecer e compreender de forma integrada e significativa às transformações químicas que ocorrem no processo natural da atmosfera.

FUNDAMENTAÇÃO.

Pode-se dizer que as chuvas "normais" são ligeiramente ácidas, pois apresentam um valor de pH próximo de 5,6. Essa acidez natural é causada pela dissociação do dióxido de carbono em água, formando um ácido fraco,conhecido como ácido carbônico.
A chuva propriamente ácida possui um valor de pH inferior a 4,5 e ocorre quando existe na atmosfera um número muito grande de óxidos que, quando combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera em forma de vapor, formam os ácidos nítrico ou sulfúrico.
Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.

MATERIAL  

*Reagente Enxofre
 *solução de caráter básico (amoníaco)
  * Fenolftaleína
 * Recipiente com tampa rosqueável 
 *  Proveta
 * Bico de Bunsen
 * Fio de cobre ou arame.

PROCEDIMENTO

-Coloque 50 mL água no frasco de vidro e adicione 1,0 mL da solução básica 
-Acrescente 2 gotas da solução alcoólica de fenolftaleína ou extrato de repolho roxo (solução alcoólica) nofrasco até que haja uma mudança de cor.
-Fixe o enxofre no fio de cobre e leve ao fogo
-Assim que o enxofre sofrer a queima, transfira-o para o frasco de vidro. Ao observar a formação dos gases, tampe o frasco rapidamente.
-Agite lentamente e o frasco para dissolver os gases na água.

  

PÓS-LABORATÓRIO

1.Informe a nomenclatura e a função química de cada participante da reação .
2.O que acontece do ponto de vista químico, após a agitação do frasco tampado?
3.Como deve ser o pH no frasco antes e depois da reação?

Dicas ao professor:
  
-Após a realização do experimento, o docente pode exibir imagens  de estruturas, solo, edifícios e outros que foram danificados por ação de chuva ácida.

ex:


         
         
 

Agora é so diversão com o experimento.


fonte:http://pt.scribd.com/doc/97923183/Praticas-Laboratoriais / Adaptado por blogger Porque sou diferente.