Estudos com camundongos levam cientistas a relacionar mecanismo
responsável pela associação entre o mal de Alzheimer e depressão. A
descoberta abre a possibilidade de investigação mais profunda sobre a
eficácia da indicação de antidepressivos em fases iniciais da doença.
Uma das manifestações psiquiátricas mais comuns do paciente com Alzheimer são justamente os transtornos depressivos. O estudo concluiu que neurotoxinas presentes em maior quantidade no cérebro são capazes de levar a sintomas de depressão em camundongos. O tratamento desses roedores com antidepressivo reverteu o quadro depressivo e melhorou a memória.
Os oligômeros, estruturas que se agregam formando bolinhas, atacam as
conexões entre os neurônios, impedindo o processamento de informações.
Como são solúveis no líquido que banha o cérebro, eles se difundem,
atacando o órgão em várias regiões.
Pesquisas anteriores demonstraram que os oligômeros são os principais
responsáveis pela perda de memória nas fases iniciais da doença. Para
testar a hipótese de que eles também provocam depressão, os cientistas
aplicaram a toxina nos cérebros de camundongos.
Após 24 horas, os animais foram submetidos a testes que identificaram
comportamentos depressivos, mediante o tratamento o quadro foi
revertido.
Por Rodrigo Ramon.
fonte:http://jovempan.uol.com.br/noticias/2013/01/estudo-reforca-relacao-do-mal-de-alzheimer-com-a-depressao.html
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